Estresse financeiro: como identificá-lo e minimizar seus impactos

Diante da economia turbulenta, tanto a nível nacional quanto a nível internacional, um novo conceito apareceu: o de estresse financeiro. Todos sabem o que é estresse e a maioria das pessoas sofre ou já sofreu com ele alguma vez.

Trabalhar com dinheiro não é uma coisa tão simples — pode ser, na verdade, uma tarefa complexa e difícil, que exige muita dedicação e cuidados. Para se ter uma ideia, mais da metade das famílias do Brasil está endividada!

Leia o post e descubra em que consiste o estresse financeiro, como é possível identificá-lo e de que forma é possível reduzir seus impactos!

O que é estresse financeiro

Para compreender o conceito, basta você considerar que se, em uma empresa, muitos funcionários estão com problemas financeiros (especialmente dívidas altas), dificilmente eles conseguem se concentrar no trabalhar e produzir satisfatoriamente. Ou seja, o que acaba acontecendo é uma queda na produtividade do negócio.

Portanto, pode-se conceituar estresse financeiro como o problema de estresse provocado por questões financeiras (em especial, finanças pessoais) que repercute na vida profissional do pessoal, impedindo que ela produza tanto quanto deveria ou poderia.

Como identificar o problema

Para o gestor de RH não é muito difícil identificar funcionários com estresse financeiro. Eles ficam ausentes, não apresentam muita concentração no trabalho, podem faltar com frequência, demonstram indisposição em geral e, especialmente, para enfrentar situações que fogem à rotina.

Outros sintomas do mal são solicitações repetidas para falar com o gestor, pedindo aumento de salário. Ele também pode pedir liberação de crédito consignado frequentemente.

A identificação do problema torna-se mais evidente ainda quando acontece com aquele profissional talentoso, muito responsável, que cumpria corretamente suas funções. De repente, ele começa a se “degradar”, sua produtividade cai muito, ele começa a cometer vários erros.

Funcionários deprimidos também podem indicar muitos problemas financeiros.

A solução para o problema

Quem está com muitas dívidas só vai se livrar do problema se realmente conseguir se livrar delas, pagando-as. Isso pode levar tempo. O estresse financeiro pode ser resultante de escassez de dinheiro (mesmo que não haja muitas dívidas altas).

Seja como for, é preciso ficar ciente de que descontroles financeiros e endividamentos não são problemas que se limitam a épocas de crises econômicas do país e/ou do mundo. Muitas vezes, o perfil da pessoa contribui para a geração desses problemas.

Uma pessoa que está habituada a fazer muitos gastos, sem respeitar seu salário, provavelmente viverá sempre às voltas com dívidas. E o pior é que salários mais polpudos não resolverão o problema, pois o hábito de gastar além do que recebe permanecerá.

Pessoas assim precisam de reeducação financeira (da mesma forma que pessoas que comem demais necessitam de reeducação alimentar para perder peso). Elas precisam aprender a poupar dinheiro — um desafio e tanto para os esbanjadores.

Os endividados podem receber apoio de consultores financeiros e até do gestor do RH da empresa onde trabalha. Mesmo que não saia aumento nenhum, é possível orientar o funcionário sobre a melhor forma de agir para pôr as contas em dia, começando as pagar mais antigas, as que têm juros mais altos e sempre tentando renegociar valores com os credores a fim de obter descontos.

Como medir a saúde financeira dos funcionários

Para saber se os funcionários estão com estresse financeiro, é possível aplicar métodos que ajudam a diagnosticar a situação financeira do empregado, como um simples questionário. As respostas permitem dividir os colaboradores em 4 perfis distintos:  insolvente, gerenciando dívidas, pagando as contas e poupador.

Após o diagnóstico, os funcionários podem ser direcionados para uma plataforma (um serviço especifico terceirizado) contratada pela empresa para que profissionais especializados no assunto orientem os funcionários sobre o que devem fazer.

Alguns aplicativos também podem ser recomendados para ajudar o funcionário a controlar seus gastos e saldar suas dívidas.

Obtendo os resultados desejados, o funcionário, gradualmente, voltará ao ritmo normal de trabalho, evitando maiores prejuízos à produtividade.

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