Investimento na poupança: será que vale a pena?

Entre as pessoas que querem ver seu dinheiro render, a poupança é uma das opções mais populares. Por ser o investimento na poupança tido como popular e fácil de entender, muita gente decide por abrir uma caderneta e deixar seu dinheiro aplicado por lá. Mas será que vale mesmo a pena investir todo o seu dinheiro na poupança?

Quem pensa em investir seu capital de maneira a obter mais rendimentos, logo percebe que há muitas outras opções no mercado. A verdade é que existem algumas características que não tornam um investimento na poupança necessariamente benéfico para todas as pessoas. Para saber mais sobre isso, continue a leitura!

A rentabilidade na poupança não é muito alta

Conhecidamente, a poupança só rende pouco mais do que deixar o seu dinheiro debaixo do colchão. Isso porque, na grande maioria das instituições bancárias, a taxa de rentabilidade atual da poupança gira em torno de 0,5%.

Se comparado com outros investimentos, principalmente opções de renda fixa, este valor é ínfimo. Por exemplo: se alguém aplica o seu dinheiro em investimentos atrelados à Selic (que é a taxa de juros básica brasileira), a rentabilidade será muito maior do que a da poupança.

A inflação interfere na poupança

Apesar de muita gente considerar o investimento na poupança como algo simples e bastante seguro, a realidade é que a inflação em tempos de crise (como ocorre em muitos outros cenários) pode ser um grande inimigo para quem aplica seu dinheiro nessa modalidade.

Isso porque, normalmente, o retorno da poupança é menor do que o da própria inflação, o que causa prejuízo ao investidor.

Esse desequilíbrio econômico interfere diretamente no valor do dinheiro investido (quanto maior a inflação, menor o valor do dinheiro no mercado mundial). Em 2015, quem aplicou seu dinheiro na poupança acabou saindo prejudicado, uma vez que a inflação brasileira foi bem alta neste período.

O investimento na poupança não é necessariamente o mais seguro

A poupança é apreciada como um investimento de baixíssimo risco. Por isso, muitos optam por ela. Porém, na verdade, existem vários outros investimentos que podem ser até mais seguros.

Um exemplo está nos títulos públicos atrelados ao Tesouro Direto, que são as aplicações com menores taxas de risco no mercado.

Isso porque, nesta transação, a pessoa física passa a emprestar dinheiro ao governo federal. Como em qualquer outro empréstimo, a porcentagem de risco é calculada a partir da chance que o endividado oferece para quitar a dívida.

Por se tratar de uma instituição bastante sólida (no caso, o governo nacional), é viável que se acredite que, muito dificilmente, sua dívida não será honrada. Caso isso viesse a ocorrer, todos os outros agentes financeiros presentes no país também já deverão ter falido.

Como não é difícil perceber, muito além do investimento na poupança, existe uma grande variedade de opções para fazer seu dinheiro render no mercado financeiro.

Essas ações, que vão desde a bolsa de valores até os Certificados de Depósito Bancário (CDBs) ou o Tesouro Selic podem ser ótimas alternativas para quem inicialmente pensava em aplicar na poupança.

A escolha dependerá, primeiramente, do perfil do investidor, mas também de sua atual educação financeira e vontade para arriscar. É fundamental manter um acompanhamento do mercado e de suas tendências para saber qual será o melhor negócio para cada pessoa.

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