Quais as diferenças do plano de previdência privada e fundos de investimento?

Plano de previdência privada ou fundos de investimentos? Há vantagens e desvantagens de ambos os lados, porém, é importante lembrar que a intenção do investidor também deve ser levada em conta na hora de decidir por qual modelo optar.

Neste post vamos conceituar os dois tipos de investimentos, citar suas vantagens e desvantagens e mostrar suas principais diferenças.

Plano de Previdência Privada

Muito comum entre os brasileiros, o plano de previdência privada é uma forma de guardar dinheiro com intuito de complementar a aposentadoria ou então para atingir objetivos de longo prazo.

Para ter direito ao benefício, o investidor deve contribuir por um intervalo de tempo, de acordo com o contrato firmado entre ele e a entidade. Uma vantagem é que no fim do contrato a pessoa pode fazer um único saque ou optar por uma renda temporária.

Tipos de planos

Existem dois tipos de plano de previdência privada, o PGBL (Plano Gerador de Benefícios Livres) e o VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres). Ambos são aposentadorias, porém, não ligadas ao Governo. O PGBL permite abater os pagamentos mensais na declaração do IR (Imposto de Renda) e o VGBL é indicado para as pessoas que fazem a declaração simples.

Taxas e tributação

Esta é uma desvantagem, pois as taxas podem ser bem elevadas. Podemos destacar duas: a taxa de administração, cobrada em cima do valor do patrimônio, e taxa de entrada, mais conhecida como taxa de carregamento, que é cobrada em cima de cada aplicação do investidor.

A tributação será outra desvantagem se o resgate for feito antes de 10 anos, podem chegar a 35%. Porém, é vantajosa para quem quer trabalhar com investimentos de longo prazo. No PGBL, o investidor pode deduzir até 12% da renda anual na declaração do IR em cima dos valores aplicados. O imposto será pago no momento da retirada do dinheiro.

Outra vantagem é que a tributação no momento da retirada é flexível. Existem dois modelos: um é a “Tabela Regressiva”, que inicia com 35% e cai 5% a cada dois anos, chegando a um limite mínimo de 10%, independentemente do valor retirado; o outro é a “Tabela Progressiva”, que varia entre 7,5% até 27,5%, havendo ainda a possibilidade de isenção dos impostos caso os valores de retirada forem baixos.

Riscos

Não há garantia se a instituição quebrar nem de patrimônio de afetação.

Fundos de Investimento

É uma espécie de condomínio que possui recursos financeiros de um grupo de investidores. Ao aplicar em fundos, você está comprando cotas, que são a menor parte de algum fundo (patrimônio).

Uma instituição financeira especializada delega profissionais capacitados que serão responsáveis por gerir os recursos e realizar as aplicações no mercado para conseguir maior rentabilidade. Os investidores pagam uma taxa (geralmente baixa, devido à concorrência) por estes serviços. É uma vantagem pela sua comodidade e possibilidade de obter bons ganhos.

Outra vantagem é a diversidade, pois existem diferentes tipos de fundos, cada um com sua determinada liquidez.

Tributação

O IR é cobrado somente em cima do rendimento, de acordo com uma tabela. Quanto maior o tempo aplicado, menor será o imposto.

Riscos

Aqui temos a principal desvantagem dos fundos: o risco de crédito, pois ele não possui um fundo garantidor de crédito caso o banco quebre; o risco de mercado, que, por meio de vários fatores, pode alterar o desempenho da aplicação; e o risco de liquidez, que está diretamente ligado com a dificuldade de vender um fundo.

Conseguiu tirar suas dúvidas sobre plano de previdência privada e fundos de investimento? Seja qual for sua decisão, seu dinheiro será gerido por outras pessoas, portanto, é necessário acompanhar sempre o andamento do seu investimento para que no fim seus rendimentos sejam os esperados.

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